sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Marconi reafirma compromissos na Fieg

O governador eleito, Marconi Perillo, reuniu-se nesta segunda-feira (8) com a diretoria da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg). Recebido pelo atual presidente, Pedro Alves, e pelo ex-presidente Paulo Afonso, o próximo governador de Goiás conversou com membros da nova e da ex-diretoria da entidade, ocasião em que reafirmou os compromissos assumidos com o segmento empresarial do Estado durante a eleição.

"Conversei muito com os sindicatos e a direção da Fieg durante a eleição. O diálogo com o setor produtivo de Goiás foi aberto desde que me elegi deputado estadual. Sempre tive uma relação de diálogo e parceria. Durante a campanha fui sabatinado aqui pelos sindicatos. Estou aqui para reiterar o compromisso de celebrar parcerias e buscar os melhores resultados através dessa relação", declarou.

Responsável pela instituição do Fórum Empresarial durante seu primeiro governo, Marconi disse que o diálogo entre o governo e os empresários será retomado com maior vigor ainda durante sua próxima gestão. O Fórum, que reúne dirigentes empresariais de vários segmentos, é o principal interlocutor entre a classe produtiva e o governo. Foi, segundo o presidente da Fieg, Pedro Alves, responsável pelo crescimento de Goiás nos últimos anos.

Marconi reafirmou que, no âmbito da infraestrutura, quer colocar para funcionar o que já existe. “Nossas primeiras preocupações devem ser a conclusão de obras em andamento e paralisadas, como a Ferrovia Norte-Sul, o aeroporto de Goiânia, o Anel Viário, o viaduto do Daia, em Anápolis, algumas rodovias e duplicações. São projetos estruturantes para que Goiás possa atender as às suas demandas”, anunciou.

O próximo governador retornou ontem de São Paulo onde, segundo disse, aproveitou para descansar, realizar visitas, conversar com empresários e participar de encontros com o setor produtivo. Durante sua estada na capital paulista, Marconi reuniu-se com o atual governador, Alberto Goldman, com o próximo governador, Geraldo Alckmin, e com o ex-presidente da república Fernando Henrique Cardoso.

Participante do Congresso da Indústria, na sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Marconi reafirmou a mais de dois mil empresários que é contra a reedição da CPMF. "Reafirmei minha posição de não apoiar o retorno da CPMF e de lutar para que a Reforma Tributária saia do papel. Para que os produtos brasileiros sejam mais competitivos lá fora, as palavras de ordem devem ser competitividade e racionalidade", salientou.

Marconi informou que se reuniu com empresários interessados em investir em Goiás, citando empresas como a Shell e algumas da área de produção de açúcar e álcool dentre outras consideradas da "linha branca". "Vamos voltar a conversar quando estivermos no governo e tentar viabilizar a vinda dessas indústrias para Goiás", garantiu.

A visita à Fieg foi a primeira de uma série de encontros que Marconi pretende ter com sindicatos e federações. "Vou visitar todas as federações, não só patronais, mas também de trabalhadores. Quero conversar com todos os segmentos, ouvi-los sobre a composição do governo", declarou.

Marconi cobra solução para aerporto Santa Genoveva

Por Portal Marconi Senador
4/11/2010


No primeiro compromisso em Brasília depois de eleito governador de Goiás, o senador Marconi Perillo (PSDB) reuniu-se na tarde de quarta-feira, com o presidente do Tribunal de Contas da União, Ubiratan Aguiar, para tomar conhecimento do processo que paralisou as obras do aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia.

Segundo Aguiar, desde 2007 o TCU aguarda informações da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) sobre irregularidades apontadas pelo Tribunal, que vão desde o processo de licitação até sobrepreço na execução das obras. "O TCU constatou superfaturamento e a Infraero anunciou que ia fazer a rescisão do contrato em 2008. A rescisão não foi feita, a empresa entrou na Justiça e o poder Judiciário está aguardando o laudo pericial."

Acompanhado do suplente Cyro Miranda e do deputado eleito Armando Vergílio (PMN), Marconi sugeriu um termo de ajustamento de conduta, que obriga a uma série de alterações contratuais por parte das empresas. Ubiratan Aguiar comprometeu-se a conversar com o procurador Roberto Gurgel, do Ministério Público, para buscar uma solução o mais rápido possível.

"Há problemas em aeroportos localizados em cidades-sede da Copa de 2014 e em cidades que funcionarão como apoio ou alternativa ao destino final das aeronaves, como Goiânia e Vitória, que precisamos resolver", disse.

Marconi faz homenagem a Pedro Ludovico e Henrique Santillo

Por Portal Marconi Senador
2/11/2010

O governador eleito, Marconi Perillo visitou nesta terça-feira, Dia de Finados, os túmulos de Pedro Ludovico e Henrique Santillo. Pela manhã esteve no Cemitério Santana e à tarde no Cemitério São Miguel, em Anápolis. Na reverência que prestou aos dois ex-governadores de Goiás, Marconi esteve acompanhado de familiares dos homenageados.

A presença de Marconi nos dois cemitérios foi marcada por inúmeros gestos de carinho. O governador eleito foi bastante cumprimentado pela vitória e recebeu abraços e votos para que consiga realizar o melhor governo da vida dois goianos, desejo que manifestou durante a campanha.

A visita ao mausoléu que abriga o corpo do fundador de Goiânia Pedro Ludovico Teixeira, no Cemitério Santana, ocorreu por volta das 10h30. O governador eleito no último dia 31 depositou flores, fez uma breve oração e enalteceu a figura de quem considera "a maior liderança política de Goiás".

Nas homenagens, o novo governador de Goiás destacou algumas qualidades de Pedro Ludovico, dentre as quais mencionou o preparo para enfrentar desafios, a capacidade cultural e o amor por Goiás. Homenageou também o ex-governador Mauro Borges, filho de Pedro Ludovico. "Ao lado do pai pode ser considerado um outro ícone da nossa política, graças à sua correção, idealismo, incansável luta pela democracia e contribuição que prestou ao desenvolvimento de Goiás".

Em nome da família, Rodrigo Borges agradeceu a deferência da visita. "Quero deixar clara a nossa admiração e carinho pelo que o senhor fez por Goiás e por nossa família. Temos certeza de que o seu governo será revolucionário, ainda mais do que foram os dois primeiros", disse.

Na visita ao túmulo de Pedro Ludovico, Marconi esteve acompanhado de Rodrigo Borges e esposa Simone, Pedro Ludovico Teixeira Neto, Mauro Borges Teixeira Neto e Milla Ludovico. Debaixo de chuva, Marconi visitou à tarde o túmulo do ex-governador Henrique Santillo, no Cemitério São Miguel de Anápolis. Depois de repetir o gesto de depositar flores e orar, o governador eleito fez um breve pronunciamento em homenagem àquele que considera o maior inspirador de sua vida pública.

Marconi lembrou do idealismo de Santillo e da sua importância na luta pela redemocratização do Brasil. "Poucos homens tiveram a coragem que ele teve. Foi corajoso e destemido no combate ao regime arbitrário que se instalou no Brasil a partir de 1964. Foi um governador de idéias avançadas, de quem extrai muitos ensinamentos. Ele marcou a minha vida pela postura correta e pela retidão de caráter. Morreu pobre porque usou a política para servir e não para dela se servir. Espero poder continuar honrando a herança que tive dele. Sem ele jamais teria conseguido chegar aonde cheguei. Hoje já rezei por ele e o faço sempre porque o admiro e o tenho como um exemplo a ser seguido", declarou.

Adhemar Santillo, irmão do homenageado agradeceu "a solidariedade que o senhor tem tido com a nossa família. Ele certamente está alegre agora com a sua visita e o seu triunfo. Todos nós estamos alegres e satisfeitos por você ter tanta consideração com a nossa família", agradeceu.

Além de Adhemar e Onaide Santillo, estiveram ao lado de Marconi, Romualdo Santillo e os filhos de Henrique Santillo, Carlos, Carla e Gino.

Leia entrevista de Marconi ao jornal O Popular

Por O Popular
2/11/2010

ENTREVISTA/MARCONI PERILLO


"Dilma certamente terá relação respeitosa com todos"


Nesta semana, quais as definições podemos esperar em relação implementação do novo governo?


A partir de amanhã (hoje), vou conversar com a equipe de planejamento para iniciarmos a definição das prioridades que serão desenvolvidas a partir de 1º de janeiro. Na semana que vem, pretendo definir a equipe de transição.

A transmissão de cargo será no Centro Cultural Oscar Niemeyer?


Sim. Caso o governador queira fazer a transmissão, vou dizer que quero fazer lá no Centro Cultural. Até porque vamos abrir o Centro Cultural no primeiro dia de governo. Vou buscar um ajustamento de conduta antes, com o Tribunal de Contas do Estado, com o Ministério Público, essas coisas a gente tem de fazer com antecedência.


Mas não precisa de obras antes de reabri-lo?


Muito pouco. Claro que, quando digo que vou reabrir, vou reabrir aquilo que já está pronto. O museu, por exemplo, está pronto. Pode fazer exposição. O Palácio da Música talvez precise de algum retoque para trazer show e peças teatrais. Outra questão que também vou fazer com rapidez será buscar uma solução com relação ao Centro de Excelência. Tem uma obra entre o Madre Germana I e II que há cinco anos está paralisada, falta só fazer o asfalto embaixo. Também será uma obra que vou fazer com muita rapidez, quero ver se no primeiro mês entregamos.


Podemos esperar que os coordenadores de sua campanha sejam também, em boa parte, o secretariado de seu governo?


Ainda é muito cedo para falar disso, mas vou conversar com cada um deles e discutir onde é que eles podem ser mais úteis. Isso eu farei com cada um deles porque tenho profundo respeito, estou muito agradecido pelo empenho ao longo de meses, de cada um dos coordenadores.


Em relação à presidente eleita Dilma Rousseff (PT), o senhor acha que vai ter alguma dificuldade de relacionamento?


Creio que não. Elegemos oito governadores de Estados importantes pelo PSDB, o DEM elegeu mais dois. A presidente certamente terá uma relação equilibrada e respeitosa com todos. Quando fui governador e ela ministra de Minas e Energia, tínhamos uma relação muito boa. Tenho convicção de que esta relação terá também desdobramentos muito positivos. E estou convencido de que ela terá muito mais equilíbrio e maturidade do que o atual presidente.



O prefeito de Goiânia Paulo Garcia (PT) pode ser um meio de aproximação entre o senhor e Dilma Rousseff?


Devo telefonar para o Paulo Garcia hoje (ontem) ou amanhã (hoje). Vou falar com ele, com o prefeito de Aparecida, o Maguito (Vilela - PMDB), com o prefeito de Anápolis (Antônio Gomide - PT), vou falar com todos os outros prefeitos. Nosso governo será de unidade. Tem uma frase do prefeito de Jataí, o Humberto (Machado - PMDB), que eu gosto muito. Ele dizia: "Governo não faz oposição a governo". Nós temos de levar em consideração os interesses maiores do povo, da sociedade. Quanto à presidente, temos hoje uma força significativa em Goiás, são 3 senadores do nosso lado, vamos ter o apoio de mais 12 deputados federais, além do relacionamento muito bom que tenho com o governador e vice-governador eleitos de Brasília. E tenho uma relação muito boa com o ex-ministro (Antônio) Palocci (PT), com várias pessoas que cercam a presidente. Então, não vejo em princípio qualquer tipo de dificuldade.

E nós, governadores de oposição, estaremos muito unidos. Quero ir a São Paulo, na quarta ou na quinta, encontrar-me com o governador eleito Geraldo Alckmin (PSDB) e ver se a gente programa uma reunião de governadores eleitos do PSDB e DEM, antes mesmo da posse. Dentro da questão do plano de governo, também vou procurar o governador (Antônio) Anastasia (PSDB), pedir a ele que me empreste algumas pessoas da sua equipe para que possamos montar toda a estratégia do choque de gestão que queremos imprimir no Estado.



Haverá caça às bruxas nas ações do atual governo, procurando erros e falhas?


Essas coisas, quando existem, elas aparecem. Não há necessidade de fazer caça às bruxas. Não que isso tenha de partir de mim. Vou procurar fazer um governo decente. Em relação à desoneração tributária, acho que não terá muitos segredos. Para taxistas, mototaxistas, carros populares, vamos implementar rapidamente essas políticas. Nosso programa Bolsa Futuro também será rapidamente implementado, até porque na minha opinião ele significará um grande avanço no Brasil com relação à porta de saída dos programas sociais.


O senhor conversou com Iris Rezende?


Não conversei. Mas vou ligar para o Iris, vou só esperar um pouco a poeira baixar. Queria registrar que nos programas de televisão, a campanha dele foi respeitosa em relação a minha pessoa, a minha família e aos meus governos. Claro que no rádio houve um pouco de baixo nível, também panfletos apócrifos, uso um pouco indevido da internet. Mas isso já passou e quero reconhecer os méritos de Iris Rezende.


Quando o senhor renuncia ao mandato de senador?


Deve ser em meados de dezembro. Continuo com a intenção de apresentar um projeto sobre pesquisas de intenção de voto. É muito sério o que tem acontecido no Brasil. Temos verdadeiras fábricas de pesquisas com interesses escusos. Lamentavelmente, é forçoso reconhecer isso. Acho que não deveriam ser publicadas pesquisas nos 15 dias antes das eleições.


Mal terminou a apuração das urnas, já se começou a falar na eleição para presidente da Assembleia. Como será a sua atuação nessa disputa?


Sinceramente, não pensei nisso ainda. Nós temos parlamentares muito experientes na Assembleia e acho que esses líderes vão, no tempo certo, conversar entre eles. Não quero ter qualquer tipo de interferência na escolha de presidente da Assembleia ou da Câmara de Goiânia.



Em Goiânia, o senhor ficou 10 pontos porcentuais atrás de Iris em votos neste segundo turno. Como o senhor entendeu esse recado?


O prefeito ficou quase 6 anos na Prefeitura e na mídia. Vejo com naturalidade. Eu me esforcei muito para virar em Goiânia e Aparecida, mas não posso reclamar nada. Goiânia me deu, para senador, 76% dos votos. Perdi para um concorrente forte e também para máquinas muito fortes. O presidente da República tem muito prestigio, principalmente na periferia, por causa do bolsa família, e todo mundo sabe como foi o comportamento dele aqui no Estado. Tenho convicção de que ações do nosso governo vão deixar muito claras as nossas melhores intenções.